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Mistério e muito Carinho


quarta-feira, outubro 15, 2008

Metades

São duas cordas
Duas metades
Um nó
Repara como não é uma corda só
São dois pedaços de nós,
do nosso amor
Foi uma corda que esticou, esticou, esticou
São duas caras
Duas metades
Um beijo
Pintado pelo vicio nitido do desejo
Separadas pelo vinco vitreo do azulejo
Foi o tempo que quebrou, quebrou, quebrou
E enquanto partimos e reatamos
Enquanto quebramos e retocamos
Simplesmente nem reparamos
Que de tantos nós a corda encurta
Que de tanta tinta o amor deturpa
E que sem a corda que nos une
Ou o azulejo que nos espelha
Não há lume nem centelha
Nem vontade que nos nos valha
Que nos livre do queixume
E ateie este amor de palha
Navalha escorrendo em ciume.
Um beijo Dione